Aconteceu em Pernambuco, a protetora de animais e professora Ana Maria de Barros, 51 anos, entrou em uma tubulação de esgoto para salvar um cachorro. Ela estava no campus da UFPE quando foi chamada para resgatar o cachorro chamado Bento. Para alcançar o animal, Ana se aproveitou de sua baixa estatura e entrou na tubulação, mas acabou tendo dificuldades de segurá-lo e precisou usar uma extensão como coleira. Logo após, precisou da ajuda de dois seguranças para ser retirada do bueiro.
O cachorro estava desnutrido, com os ossos aparecendo e há muito tempo sem se alimentar. Quando foi resgatado, estava jorrando sangue pelo nariz e pela boca. Ana contou que teve muito medo, pois a tubulação era escura. De fato, é preciso muita preparação para estar em espaços confinados. Enquanto a professora fez uma bela ação para salvar o animalzinho, ela arriscou a própria saúde e o caso poderia ter um triste desfecho.
Os trabalhos em áreas confinadas podem provocar muitos de acidentes, seja por ocorrência de explosão, por incêndio ou asfixia. Estes acidentes em muitos casos têm consequências fatais. Pesquisas realizadas pela agência europeia OSHA (Ocupational Safety and Health Administration) revelam que 90% dos acidentes em espaços confinados são causados por falta de oxigênio, ou seja, por riscos atmosféricos. A fim de minimizar e, se possível, eliminar tais acidentes, o trabalho em áreas confinadas foi normatizado através da NBR-14787.
Aqui na Desentupidora Porto Alegre RS nossos funcionários são treinados de forma a compreender os riscos a que estão submetidos, a maneira de preveni-los e o procedimento a ser adotado neste tipo de situação. Isso garante a segurança permanente de todos os trabalhadores que interagem direta ou indiretamente em espaços confinados.
É importante também ressaltar que durante a realização dos trabalhos em ambiente de espaço confinado, a presença de uma pessoa vigiando é obrigatória. A função do vigia é observar o trabalho e manter contato com o trabalhador, a fim de evitar acidentes e agir na retirada do trabalhador do espaço confinado em caso de emergência, ou até mesmo, realizar o salvamento. Neste caso que ocorreu em Pernambuco, a protetora de animais teve a sorte de contar com a ajuda dos seguranças da Universidade, que a ajudaram na sua retirada.
Ao realizar o resgate do cachorro Bento sem preparação, a professora Ana Maria correu severos riscos, além das dificuldades do espaço confinado, as tubulações de esgoto são ambientes insalubres que transmitem diversos tipos de doença. No caso de resgate de animais, o procedimento correto é chamar os bombeiros, que tem profissionais treinados para lidar com este tipo de resgate.
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